terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Em meio a baixaria e com voto de minerva Câmara aprova projeto de Reforma Administrativa






Atendendo a determinação do Tribunal de Justiça através dos ADIs nºs 2206468-10.2015.8.26.0000, 2057000-65.2016.8.26.0000 e 2057030-03.2016.8.26.0000 que determinou 120 dias para que a Prefeitura regulariza-se a situação dos cargos e o organograma administrativo do município, prazo que se esgota no dia 27 de dezembro, a Prefeitura deixou para última hora e somente na semana passada apresentou este polêmico projeto na Câmara de Pindamonhangaba.
Os vereadores apontaram diversos erros e apresentaram a Secretaria de Assuntos Jurídicos na semana passada para que fosse feito a revisão do projeto fato não acatado e com isso a sessão desta segunda-feira (10) foi tumultuada e com muita baixaria.
Dentro da baixaria destaque para o prefeito Dr. Isael, para secretária de saúde e para o secretário de assuntos jurídicos, que gritavam igual doidos pressionando a aprovação.
A votação terminou empatada e os dois votos de minervas foram dados favoráveis a Prefeitura pelo presidente da Câmara Carlos Moura.
Este projeto ainda não é a criação de novos cargos e secretarias e sim o organograma de como vai funcionar administrativamente o município, e o fato que chamou a atenção foi a quantidade de idosos que estavam no local pedindo a criação da Secretaria de Assistência Social, projeto que deverá entrar em pauta.
Para o vereador Roderley Miotto os vereadores não estão contra a reforma e muito menos contra a criação dos cargos e novas secretarias e, sim a favor de que fosse corrigido o projeto, pois tem diversos apontamentos irregulares que no futuro bem próximo voltará a dar problemas ao município.
Para os vereadores Renato Cebola, Rafael Goffi e Ronaldo Pipas eles também não estavam contra a aprovação do projeto e cargos, mas contra a aprovação do projeto com erros. Eles destacaram que o último projeto que eles votaram contra, que foi o do aumento da energia pública, teve problemas e precisou ser anulado.   
O fato estranho foi que em reunião em sua sala, o presidente Carlos Moura tinha se comprometido a acompanhar o professor Osvaldo em seu voto contra o projeto para poder ter sido feito as alterações conforme apontamento dos erros do projeto original.  
Esta atitude do presidente da Câmara está sendo considerada no meio político, como uma traição ao seu fiel companheiro professor Osvaldo.
Outro ponto que caiu mal perante a sociedade, foi ter levado os idosos do lar de velhos para participar desta baixaria, onde nem o projeto da criação da Secretaria de Assistência Social chegou na Câmara.


2 comentários:

  1. Parabéns ao discurso da Vereadora Gislene , acabou com a fraca Oposição ao Prefeito !

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  2. Só se for pra Vc, o quê ví, Ela só queimou a cara mais uma vez!
    Está aos poucos cavando sua cova

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