quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Pronto Socorro continua tendo problemas administrativos


A intervenção administrativa realizada pela Prefeitura de Pindamonhangaba, junto à entidade ABBC, vem sendo alvo de muito questionamento por parte dos vereadores e até mesmo por pessoas ligadas ao setor da saúde, fornecedores e até mesmo dos próprios funcionários que prestam serviço no Pronto Socorro. 
Após o processo licitatório que até a presente data não teve ainda uma conclusão, a secretária de saúde de Pindamonhangaba foi obrigada no início de maio a prorrogar por 60 dias o contrato com ABBC de administração do PS local, contrato esse que acabou no último dia 4 de julho onde a Prefeitura no final de junho, através de um decreto realizou intervenção administrativa abrindo uma conta específica, comandada pela atual secretária de Saúde que ficou responsável por administrar 1,75 milhões de reais que no dia 3 de julho,  dois dias antes do término do contrato, prorrogou através de um novo decreto a intervenção no Pronto Socorro por mais 30 dias ou seja, prazo que inspirou no último domingo 5 de agosto. A prorrogação por mais 30 ou mais dias não teve a publicação de um novo decreto, mas o repasse do montante foi feito para esta conta na qual no dia 6 de agosto os funcionários ainda vinculados ABBC receberam os seus pagamentos. Certamente utilizando o CNPJ da ABBC irá efetuar pagamento para os médicos, laboratório, Santa Casa e demais fornecedores. 
Segundo o vereador e presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Pindamonhangaba Roderley Miotto, ele pontuou na primeira sessão após o recesso, apoiado pelos demais vereadores, alguns questionamentos que até a presente data não obteve retorno por parte da secretária de Saúde. Questionamento esses como: a intervenção pode ser prorrogada pela Secretaria de Saúde após o término do contrato da ABBC com o município? De quem é a responsabilidade do pagamento dos encargos trabalhistas dos funcionários bem como dos impostos da entidade? Sem a publicação de um novo decreto de intervenção por mais 30 dias (até 05/09/2018) pode ser feito o repasse do município para a conta da interventora? Se caso foi feito o procedimento, é legal? Ao invés de tanta prorrogação da intervenção não era melhor ter feito uma nova compra emergencial de serviço, tendo em vista que o processo licitatório está estacionado? Essas e muito mais perguntas os vereadores, a população principalmente quer saber do Ministério Público e do Tribunal de Contas se essas pedaladas tem amparo legal?


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