terça-feira, 19 de junho de 2018

ABBC presta esclarecimento aos vereadores e secretária da Saúde nega as acusações


Por cerca de quase uma hora, a Associação Brasileira de Beneficência Comunitária (ABBC Saúde) e a secretária da Saúde de Pindamonhangaba prestaram alguns esclarecimentos aos vereadores em relação à ação de cobrança de quase R$ 7 milhões e o decreto de intervenção do Pronto Socorro de Pindamonhangaba.
O primeiro a falar foi o ex-gestor da ABBC Saúde, Edison Dias Júnior, que fez uma explanação do atendimento
neste período que a entidade está a frente da administração do Pronto Socorro, fato reconhecido a grande
melhora e também fez um esclarecimento em relação a ação de cobrança. Desde que assumiram, declarou
Edison, foi detectado já nos três primeiros meses, que o recurso pago pelo município de R$ 1,5 milhões
não era suficiente para custear todo este trabalho e por isso a entidade começou a pedir o reequilíbrio,
ou seja o aumento de mais R$ 250 mil ao mês para o fechamento das contas. Sempre com a promessa
da Prefeitura em fazer este reequilíbrio por parte do gabinete, fato que na Secretaria de Saúde não
existia, demonstrando assim uma falta de sintonia entre a decisão do gabinete e a Secretaria de Saúde.
Outro fator alegado por Edison Jr que mesmo a administração estando por conta da ABBC, havia
interferência da atual secretária em ditar a regra de pagamento, mas nunca na sua lista de exigência
aparecia os encargos trabalhistas, fator que ainda está aberto. Com a relação a participação neste
processo licitatório que ainda está em andamento, Edison Jr declarou que não participou e nem quer
mais prestar nenhum serviço a Prefeitura de Pindamonhangaba e que apenas quer fechar as contas,
pagar os encargos, os fornecedores e deixar a condução da saúde do município nas mãos desta atual
Administração que pelo visto deixou a entender que não conhece nada do que é uma organização social.
Já em relação à intervenção, para ele bem como o valor colocado no edital desta licitação, valor pago
nesta prorrogação de contrato de R$ 1,75 milhões, demonstra que a secretária é réu confesso e que a
sua administração em relação a ABBC foi de uma suposta sacanagem, pois o reequilíbrio não foi dado
embora admitisse que o valor pago não era suficiente para fechamentos das contas. A ABBC também
protocolou o pedido do desligamento imediato da administração do Pronto Socorro e que a interventora
efetue o pagamento da rescisão contratual dos funcionários, dos encargos e fornecedores. Já a secretária
da saúde em pouco mais de vinte minutos negou grande parte das acusações, mas admitiu fazer assim
algumas exigências de pagamentos porque que entende ser primordial para o funcionamento diário do
atendimento. O que parece que para ela os servidores da ABBC, que teve pagamentos atrasados e somente
partes dos encargos trabalhistas recolhidos, não tem importância em sua administração. Finalizou a
secretária que todas as ações que a ABBC impetrar contra o município será derrotado. Para o presidente
da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Roderley Miotto, foi muito proveitoso a participação
da ABBC e da secretária de Saúde e que o legislativo de Pindamonhangaba tem que ficar mais atento
e acompanhar mais de perto todo o desenrolar desta situação em que envolve a
Prefeitura e a ABBC Saúde e também a nova organização social que vir a vencer o certame
licitatório que está em andamento. Lembrou também Roderley que a CEI do laboratório
está em passo lento por que a comissão está ouvindo o maior número de pessoas possíveis
avaliando criteriosamente todos os documentos para que possa chegar o mais próximo
possível se o fechamento do laboratório municipal foi mesmo economia para os cofres públicos
ou prejuízo para a saúde da população de Pindamonhangaba. Após o término das explanações,
foi colocado uma pulga atrás das orelhas dos vereadores que já começa a estudar com mais carinho
a abertura de mais uma suposta CEI envolvendo a Secretaria de saúde de Pindamonhangaba.

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