segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Varejo na região de Taubaté deve perder cerca de R$ 111,2 milhões no segundo semestre por causa dos feriados nacionais

Segundo estimativa da FecomercioSP, setor de lojas de móveis e decoração deixará de faturar em torno de R$ 1,5 milhão, aumento de 49,9% em relação a 2016

São Paulo, 05 de setembro de 2017 – O comércio varejista na região de Taubaté deve perder aproximadamente R$ 111,2 milhões no segundo semestre do ano, em razão dos cinco feriados nacionais e pontes, segundo estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse montante é 15,6% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016.
O setor de supermercados deve perder cerca de R$ 46,6 milhões, em decorrência de feriados e pontes do segundo semestre, crescimento de 8,7% em relação a 2016. O segmento de outras atividades pode perder cerca de R$ 40 milhões, alta de 21,3% na comparação com os seis últimos meses do ano passado.


As perdas apuradas pelo segmento de farmácias e perfumarias devem atingir R$ 12,7 milhões, elevação de 24% na comparação com o mesmo período de 2016. Também devem registrar perdas aslojas de vestuário, tecidos e calçados (aproximadamente R$ 10,3 milhões e crescimento de 14,3% na comparação com 2016) e as lojas de móveis e decoração (em torno de R$ 1,5 milhão, alta de 49,9% – a maior do varejo em Taubaté).

Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Na análise da Entidade, após dois anos de forte recessão econômica – com retrações do PIB de 3,8%, em 2015, e 3,5%, em 2016 –, o número excessivo de feriados e pontes deveria ser revisto, a fim de contribuir para o aumento da produtividade da economia.

Para a FecomercioSP, em nome da modernização das relações trabalhistas, seria oportuno que essa questão fosse debatida, pois o excesso de proteção por meio dessa elevação de custos acaba prejudicando tanto as empresas, que acabam optando por não abrir no feriado, como os empregados, que reduzem seus rendimentos ao deixar de obter as comissões sobre as vendas.

Impacto estadual

O comércio varejista do Estado de São Paulo deve perder em torno de R$ 2,3 bilhões em 2017, por conta dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 17,9% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016, quando o varejo de São Paulo deixou de faturar cerca de R$ 2,013 bilhões por conta dos feriados.

O setor de supermercados é o que deve contabilizar a maior perda, cerca de R$ 1 bilhão, cifra
14,5% maior em relação a 2016. Estima-se que o segmento de outras atividades perderá cerca
de R$ 690,3 milhões, 18,1% superior do valor registrado no segundo semestre de 2016.
Já o segmento de farmácias e perfumarias deixará de faturar cerca de R$ 278,2 milhões,
representando a maior variação em relação aos últimos seis meses de 2016, com crescimento
de 31,6%. Também devem registrar perdas os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados
(aproximadamente R$ 277,9 milhões e 17,8% de crescimento em relação a 2016) e lojas de
móveis e decoração, que perderá cerca de R$ 45,9 milhões, alta de 20,9% na comparação
com 2016.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços.
Congrega 154 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio
(Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um
segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos
os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista - e quase 10% do PIB
brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.
Assessoria de imprensa FecomercioSP
Sincomércio Pinda, o representante legal do comércio.

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