sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Polícia Civil perde 381 agentes aposentados em 2017 e atua sem 1/4 da equipe



A Polícia Civil de São Paulo já perdeu quase 400 policiais aposentados só neste começo de 2017. A debandada escancara ainda mais a defasagem de funcionários na instituição que, segundo a última atualização do Portal da Transparência, já atinge 25%. Ou seja, um quarto dos cargos estão vagos.
Foram 332 aposentadorias publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) e, só na primeira semana de fevereiro, outras 49, totalizando 381 policiais a menos na instituição em pouco mais de um mês.
As carreiras mais afetadas pelas aposentadorias foram as de escrivão e investigador, que perderam 125 e 108 policiais, respectivamente, no período. Os cargos já contavam, juntos, com um déficit de mais de 5,2 mil profissionais.
13 delegados, 22 agentes policiais, 26 agentes de telecomunicações, 5 papiloscopistas e 11 auxiliares de papiloscopistas também abandonaram o barco e engrossam a crise na Polícia Civil.
Nas carreiras ligadas à Polícia Técnico-Científica (PTC), responsável pelos trabalhos de perícia nos crimes ocorridos no estado, a situação não é diferente. A corporação é um braço da Polícia Civil e conta com seis carreiras: auxiliar de necropsia, atendente de necrotério, desenhista, fotógrafo, médico-legista e perito, que perderam, juntas, outros 30 policiais aposentados só no começo deste ano.
Na PTC, quase 40% das vagas estavam desocupadas em dezembro. Não à toa, a instituição ainda emitia, no último trimestre de 2016, 11,5 mil laudos de exames necroscópicos, criminalísticos, clínicos e laboratoriais realizados em 2015.
Em Pindamonhangaba não é diferente a Polícia Civil tem em seu 1º DP no mínimo 15 policias, o 2º DP está funcionando com um delegado, dois escrivães e dois investigadores, precisaria de no mínimo mais 8 para atender 30 bairros e na região leste o 3º DP que atende 28 bairros possui apenas um delegado, um investigador e um escrivão precisaria de no mínimo mais oito.
Para que a polícia possa desenvolver um trabalho adequado tem que ter um convênio de parcerias com a Prefeitura, para que servidores ou PADs possam trabalhar na parte administrativa.
Recentemente gerou sérios boatos que a delegacia da Cidade Nova iria fechar, fato que não é verdade, mas a população tem que entender que se no futuro acontecer essa necessidade o serviço da polícia civil pode estar integrado todo em apenas um prédio, pois ela só atua após o crime ocorrido que é a investigação, instalação de inquérito e conclusão.
Especificamente falando da região leste foi fechado o destacamento da polícia militar, ela sim tem a função de fazer o patrulhamento ostensivo e preventivo em todos os bairros da cidade fato que também tem que levar em conta que o efetivo de Pinda está defasado e precisaria de no mínimo mais 60 homens e mais viaturas.
Dentro desta avaliação a uma importante necessidade, já que o prefeito está investindo no COI seja feito também uma reunião com a Polícia Civil para dar suporte e voltar o convênio para que as delegacias tenham mais funcionários realizando o serviço administrativo liberando assim os polícias civis para ampliar o serviço de investigação.
O vereador Rafael Goffi está movimentando junto ao governo do estado para ampliar o número do efetivo tanto da polícia civil como militar.


Fonte: Dados do site G1

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