quinta-feira, 19 de maio de 2016

Prefeito entra mudo e sai calado de coletiva de imprensa


Hoje no período da manhã foi realizada na Prefeitura uma coletiva de imprensa com o objetivo de esclarecer a possível demissão de diversos servidores públicos por causa de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade dos cargos que contou com a presença do prefeito e representantes da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Administração, Sindicato e Associação dos Servidores.
O prefeito entrou mudo e saiu calado da entrevista com a alegação de que o assunto era técnico e quem iria responder as perguntas seria a advogada e o secretário de administração.
Durante a entrevista os representantes administração municipal afirmaram que estão sendo tomadas as devidas providências para fazer a defesa da Prefeitura no julgamento que acontecerá no dia 01 de junho.  
Segundo a advogada Paola Passarello todas as informações que estão sendo veiculadas são inverídicas e que neste momento não existe nenhuma possibilidade dos servidores serem demitidos, pois não existe nenhuma decisão neste sentido, para que os servidores fiquem tranquilos.
Sobre o projeto para regularização dos cargos foi afirmado durante a coletiva de que anteriormente já foram enviados a Câmara dois projetos de lei para regularizar essa situação, mas que não foram aprovados na época e, que outro projeto já está sendo elaborado para regularização destes cargos que ainda não tem um prazo para ser enviado ao Legislativo.
O presidente do Sindicato dos Servidores Daniel Ramos ressaltou durante a coletiva que a entidade está junto com a Prefeitura no processo fazendo a defesa dos servidores. Daniel falou que saiu alguns comentários sobre ser feita uma greve, mas não existe esta possibilidade, pois as providências já estão sendo tomadas e que nenhuma demissão acontecerá.
 Sobre o julgamento do dia 1 de junho, a advogada Paola ressaltou que a expectativa são as melhores.

Contestada versão da Prefeitura

Segundo advogados especialistas em Direto Administrativo de Pindamonhangaba e de São Paulo, procurados pela imprensa, esperar o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade para então mandar o projeto que regulariza os cargos efetivos é uma temeridade. Segundo os especialistas, o projeto de lei de regularização, que segundo informações dadas está quase pronto e na mesa da secretária de Assuntos Jurídicos, teria que ser enviado o mais rápido possível para Câmara de Vereadores para uma possível retirada de pauta do julgamento da Ação. O Tribunal de Justiça vem condenando vários Municípios Paulistas na mesma situação em que se encontra as leis contestadas pelo Ministério Público, sendo remota a possibilidade da Prefeitura sair vitoriosa no julgamento que se aproxima. Confirmaram os especialistas que "enviar o projeto de lei rapidamente para o Legislativo é a melhor solução para os interesses dos servidores concursados".

Contudo, fala-se nos bastidores que atrasar a entrega do projeto para a Câmara é medida que visa preservar as centenas de cargos de confiança. O novo projeto de lei teria que diminuir, a pedido do Ministério Público, o número de funcionários de confiança o que seria extremante inconveniente para o prefeito em período pré-eleitoral. O que todos servidores estão questionando é o seguinte: a quem interessa esperar o julgamento para enviar o projeto de regularização aos vereadores?

17 comentários:

  1. Mas Magui, essa ultima parte esta meio contraditória, afinal, os advogados que voce consultou disseram que atrasar o envio do projeto de lei prejudicaria os servidores concursados, e beneficiaria os cargos comissionados.
    Mais eles seriam beneficiados em que? Afinal todos eles concursados e comissionados seriam demitidos não?

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  2. Nada contraditória, é só ler com atenção. Se o Prefeito mandar o projeto sexta e ele for aprovado segunda: ótimo para os servidores,pois dia 1 de junho poderia nem haver julgamento; mas péssimo para dezenas de comissionados que seria exonerados na terça mesmo. Pense mais antes de perguntar.

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    1. e tem mais se o juiz considerar que algum cargo comissionado foi criado para fraudar a lei o comissionado escolhido vai ter que devolver o dinheiro de seus salários a prefeitura quero ver de onde vai sair a grana kkkkkkk

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  3. segundo a matéria os comissionados seriam exonerados de qualquer maneira não? se a lei for mandada na segunda, seriam exonerados na terça, se for mandada semanda que vem, a exoneração viria do mesmo modo, só mudaria o dia, e se nao for enviada, eles seriam exonerados junto com os concursados. Logo não há diferença, então sim é contraditório. Não ha beneficio nenhum para eles, visto que o ministerio publico não vai esperar a eleição passar para agir.

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  4. E alias, senhor(a) Ce, se eu tenho uma duvida tenho todo o direito de perguntar, o senhor deveria ter mais educação na hora de responder.

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    1. Tem que estudar mais e aprender a interpretar textos

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  5. Como funcionaria, fiquei ate mais aliviada depois que li o que a Procuradora Paola falou, D.I.V.A...não a conheço mas já considero muito... PARABENS!!! é muito bom saber que nossos problemas estão sendo resolvido, tenho contas a Pagar e to ate mais tranquila... Precisamos de mais funcionários como ela... que trabalhe com o povo e para o povo e não funcionários que lutam contra os próprios funcionário ou só querem o mal do governo e atrapalham todos... precisamos agora nos unir para terminar de vez com esse problema, vamos lutar por nossos cargos #SOMOSTODOSPAOLA.

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    2. Kkkk. Piada boa. Vc acredita nisso? Não né.

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  6. Contraditório são esses "procuradores" de confusão, que por ganância em querer trabalhar menos (ainda) gostariam de reduzir a carga horária e culminou em toda essa confusão, mais engraçado ainda que agora terão que "procurar" emprego rsrsrs

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Quem foram as pessoas responsáveis pelos projetos inconstitucionais das últimas décadas? E a Câmara que não viu os erros por décadas? Queremos nomes.

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  7. parabéns a quem teve ideia de fazer a manifestação bem em frente a sala dos advogados, se bem que nem estarão lá...

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