Promoção Social da Prefeitura vira perfumaria

O Departamento de Promoção Social de nossa cidade é só fachada e virou perfumaria da Prefeitura, é impressionante o aumento de mendigos na cidade dormindo embaixo de marquises das lojas, alcoólatras que ocupam bancos da praça, lavam roupa suja na água da gruta espantando turistas e famílias que não conseguem comer uma pipoca em paz, sem ser incomodada por pedintes de todas as idades.

Outro fato que chama à atenção até de motoristas de outras cidades é o número impressionante de pedintes nos semáforos centrais, cuja variedade salta aos olhos, pois temos: malabaristas de ambos os sexos, idosa que vende panelinhas de pressão feita nos presídios, jovens cuspindo fogo, diretor engolindo espadas, assessor tocando flauta, dançarinos de bambolê, enfim tem de tudo sem nenhuma providência séria da Promoção Social, apesar de manter uma grande estrutura, com motoristas, escritórios luxuosos no centro da cidade, vários aspones com alto salário, etc.

Agora, o ápice da incompetência foi no verão, quando crianças carentes sem ter opção de laser, já que a burocracia é grande para conseguir nadar nas piscinas públicas, nadavam diariamente na água suja do repuxo da praça Monsenhor Marcondes correndo risco de contrair doenças graves, chegando ao cúmulo de uma senhora nadar pelada e fazer a dança do caranguejo para as câmeras de centenas de celulares de curiosos que postaram as imagens nas redes sociais, e nossa cidade mais uma vez foi motivo de chacota a nível nacional, sendo que o caso ganhou as manchetes como o "banho da sereia em Pinda."

Até quando à atual administração vai fazer vista grossa e não enxergar o estado de abandono de nossa cidade, será que o prefeito, ou até mesmo algum assessor direto não assistiu o vídeo de uma senhora carente com algum distúrbio ficar pelada no centro da cidade em plena tarde, o que de mais grave tem que acontecer para essa administração incompetente tomar alguma providência? Por certo a população vai dar a resposta nas urnas.

                                                                                                          Prof. Antonio César Bambú