sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

8 CASOS DE COQUELUCHE SÃO CONFIRMADOS EM PINDAMONHANGABA


8 casos de coqueluche já foram confirmados pelo setor epidemiológico da prefeitura de Pindamonhangaba, segundo informações de Débora Jaguaribe esses casos vem atingindo principalmente crianças abaixo de 7 anos e que estão com as suas vacinas atrasadas.
Afirmou também, que a prefeitura esta monitorando e dando assistência aos casos, e que os pais verifiquem as carteirinhas de seus filhos e em caso constatem alguma atraso na vacinação que procurem o mais rápido possível o setor de vacinação.

CONFIRA OS PRINCIPAIS SINTOMAS ABAIXO:

sintomas
O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos;
a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;
c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.
Diagnóstico
O diagnóstico é basicamente clínico. Em grande parte dos casos, exames laboratoriais podem ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella pertussis em amostras retiradas da nasofaringe.


Vacina
Apesar de a vacina contra coqueluche não oferecer proteção permanente, é indispensável vacinar as crianças.
A vacina tríplice clássica (DPT) contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser ministrada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos.  Embora a imunização dure cerca de dez anos, essa vacina não deve ser aplicada depois dos seis anos de idade.
Felizmente, adultos e crianças já vacinados dificilmente voltam a contrair a doença, a não ser que sejam expostos ao contato íntimo com um portador de coqueluche ou nos surtos da doença.
Nesses casos, a vacina contra difteria, coqueluche e tétano acelular (DPTa) oferece proteção por aproximadamente dez anos e pode ser utilizada como forma de prevenir essas doenças.
Tratamento
Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença.
Na maioria dos casos, o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa, mas com acompanhamento médico. A hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e alimentação parenteral.
Indicar eritromicina na fase catarral pode ser útil para encurtar a duração da doença e acalmar as crises de tosse. Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio catarral.
Xaropes expectorantes e inibidores da tosse não trazem benefícios terapêuticos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas sobre a eficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da coqueluche.
Recomendações
Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no atendimento ao doente:
* Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença;
* Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
* Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche;
* Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;
* Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente;
* Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestarem por mais de 15 dias. elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche.

Um comentário:

  1. Isto é lamentável, Pais despreocupados com sua Prole, "Vacinas atuam na Prevenção e não Interrupção da Doença". Ainda bem que já está em Pesquisa, a Vacina Nasal contra Coqueluche que será administrada ao Nascer. Esperamos que seja rápido. Abraços.

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