terça-feira, 11 de junho de 2013

Igreja de São José: Será que vão esperar cair para restaurar?



É vergonhoso e lamentável ver a Igreja de São José, patrimônio histórico e religioso de Pindamonhangaba, local onde se encontra enterrados filhos da cidade que fizeram parte da guarda de Dom Pedro, prestes a desabar.
Basta passar próximo à igreja para ver um pedaço do telhado descoberto e, com certeza, com as calhas sujas, o que em tempo chuvoso coloca em risco a estrutura da igreja.
Em outubro do ano passado, a prefeitura divulgou a seguinte notícia: “A prefeitura de Pindamonhangaba assinou na quinta-feira (18), o acordo que aprova o projeto da Empresa Pauliceia de restauração da Igreja São José. Com a aprovação, a empresa dará andamento para aprovação do projeto de cultura da Lei Rouanet. Com a aprovação da Lei Rouanet a empresa poderá fazer a captação de recursos. O projeto de restauro já está pronto e aprovado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), e está previsto para começar em janeiro de 2013. A assinatura foi realizada no gabinete do prefeito João Ribeiro, que ressaltou a importância da restauração da igreja. “É mais um prédio histórico que será restaurado com o objetivo de preservar a memória da cidade, que possui vários patrimônios históricos”, finalizou. Segundo a arquiteta Rosângela Martinelli, a restauração é fundamental para preservação da história da cidade”.
O que deve estar acontecendo é que a atual administração está pouco se importando em manter os nossos prédios históricos, principalmente quando o projeto de restauração foi aprovado na administração passada.
O que estamos entendendo nesta falta de responsabilidade com a cidade é uma picuinha arcaica de coronel, pois, em nosso modo de entender, se não for projeto elaborado por ele, o mesmo faz vista grossa.
Diante do que estamos mostrando na foto, de imediato poderia ser feito uma arrumação do telhado e limpeza das calhas, trabalho este que poderia ser executado pelos próprios funcionários da prefeitura, enquanto se aguarda a capitação de recursos pela empresa para restauração total.
Pedimos a Câmara Municipal e ao Ministério Público que cobrem da administração coronelística, pois, senão, ao invés de restaurar iremos ter que construir uma nova igreja.

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